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Quando temos alguma dificuldade para ouvir, podemos ter uma perda auditiva. Essa alteração ocorre por problemas no sistema auditivo e vestibular e pode ser diferente para cada frequência de som, que varia entre sons graves e sons agudos. Dessa forma alguns indivíduos podem ter mais facilidade para entender vozes mais graves ou o contrário.
Para avaliarmos uma perda de audição podem ser realizados os seguintes exames:
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Pesquisa do Reflexo Cocleo-Palpebral (para crianças de até 03 anos);
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Teste de Localização Sonora (para crianças de até 03 anos);
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Audiometria Tonal (Condicionada no caso de crianças entre 03 e 06 anos);
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Audiometria Vocal para pesquisa do limiar de discriminação;
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Audiometria Vocal para pesquisa do limiar de inteligibilidade;
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e Imitanciometria.
Os dois primeiros testes são avaliações comportamentais que podem nos dar dados sobre a integridade da via auditiva e o desenvolvimento auditivo das crianças.
Pelo primeiro teste de audição realizado em cabine acústica (audiometria tonal) descobrimos o volume mínimo que escutamos em cada frequência testada de tons graves a tons agudos. Com o resultado pode-se ter ideia dos sons que temos mais dificuldade e assim é possível ajustar a frequência da televisão para obter sons mais graves ou agudos ao invés de só modificar o volume do som, por exemplo.
Os testes de fala (audiometria vocal) avaliam a capacidade para compreender a fala, esse teste é complementar, pois ao invés de ouvir os apitos (chamados tons puros) você irá ouvir diferentes palavras em volumes distintos e que você terá que repetí-las. O resultado mostrará o quanto você ouve e entende normalmente numa conversa.
Outro teste que complementa a avaliação auditiva é a imitanciometria ou impedanciometria, que envolve a timpanometria e a pesquisa do reflexo estapediano. A timpanometria permite diagnosticar e monitorar problemas do ouvido médio, além de avaliar a resposta do ouvido aos sons e à pressão. O reflexo estapediano tem a função de proteger a cóclea quando o ouvido é exposto a um som de intensidade muito elevada, a pesquisa avalia as vias que o som percorre.
Existem perdas de audição que são por problemas da membrana timpânica ou nos ossículos que ficam atrás da membrana, normalmente causadas por infecção auditivas, e as que ocorrem por uma degeneração da orelha interna causadas pelo envelhecimento ou por ficar muito tempo exposto a ruídos. Dependendo da causa do comprometimento pode ser necessário realizar algum tratamento otorrinolaringológico e serão indicadas medidas de prevenção para evitar possíveis pioras.
Nos procure se sentir alguma dificuldade para escutar ou se tiver qualquer dúvida sobre a audição do seu filho. É importante testar sua audição e nossa equipe está preparada para atendê-lo. Quanto antes procurar ajuda, maiores as chances de reverter a condição, se possível, ou minimizar os sintomas com o tratamento adequado.